“quando você é mais novo, você acredita que vai ter muita gente pra se conectar. Mais tarde você percebe que isso só acontece algumas vezes”
Eu tive muita sorte. Sempre encontrei facilmente pessoas com quem a conexão foi rápida e fácil, seja para amizade ou romanticamente.
Mas, um dia, eu percebi que isso tinha acabado. Que anos de facilidade e quase nenhum esforço estão sendo compensados por não conseguir engatar uma conversa interessante por mais de 5 minutos com 98.7% das pessoas que acabo de conhecer. É como se minha gama de paciência ou assuntos estivesse muito mais limitada.
Por um lado é triste, sinto falta daquela vida onde eu tinha 89 grupos de amigos diferentes. Por outro lado, agora tenho os que valem à pena e novidades só vão pra frente mesmo quando a conexão é boa demais pra ser verdade.
E é isso que acontece agora. Eu não sou mais a menina de 23 anos que fica 24/7 pensando na mesma pessoa. Eu trabalho, converso com meus amigos, faço minhas coisas, mas você tá sempre no cantinho da minha cabeça. E nas horas que, teoricamente, já são “nossas”, porque meu cérebro acostumou assim, a saudade bate e dói.
É estranho porque eu não esperava mais esse tipo de coisa. Como te disse, me sinto uma adolescente e isso não é agradável.
Eu fico ansiosa ruim, com medo, triste, alegre, ansiosa bom, com sono (👀) e não é a primeira vez que sinto tudo isso, mas parece que é. Ao mesmo tempo que me apavora, me deixa extasiada.
Deixa eu tirar um bando de selfies idiotas com você e postar no Instagram?
Palmas!
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